Sinais da Palavra

3.º Domingo da Quaresma – Ano B

Por: Pe. Nuno Azevedo

“Senhor, Vós tendes palavras de vida eterna”, repetiremos como refrão do salmo, um salmo que nos recordará a força destas mesmas palavras, lei que queremos seguir, ao dizer: “os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; os mandamentos do Senhor são claros e iluminam os olhos”.

Uma lei que é recordada no livro do Êxodo, nos mandamentos dados a Moisés: “não adorarás outros deuses nem lhes prestarás culto”; “não invocarás em vão o nome do Senhor teu Deus”; “lembrar-te-ás do dia de sábado, para o santificares”; “honra pai e mãe”, “não matarás”; “não cometerás adultério”; “não furtarás”; “não levantarás falso testemunho contra o teu próximo”; “não cobiçarás a casa do teu próximo”.

Na sua primeira epístola aos Coríntios, São Paulo recorda-nos o centro da sua pregação, da nossa vida: “Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios”. E complementa: “o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens”.

Numa atitude de zelo, Jesus, no templo, derruba e expulsa os vendedores e cambistas. E diz-lhes: “não façais da casa de meu Pai casa de comércio”. E, respondendo à pergunta da autoridade com que o fazia, anuncia a Sua morte e ressurreição: “destruí este templo e em três dias o levantarei”.

Diz-nos o próprio evangelista, São João: “Jesus, porém, falava do templo do seu corpo. Por isso, quando Ele ressuscitou dos mortos, os discípulos lembraram-se do que tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra de Jesus”.


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