São conselhos tão fortes, tão importantes, os que se encontram no livro de Ben-Sirá. “Deus quis honrar os pais nos filhos e firmou sobre eles a autoridade da mãe”. E ainda: “quem honra seu pai terá longa vida, e quem lhe obedece será o conforto de sua mãe”. Ou mesmo: “filho, ampara a velhice do teu pai e não o desgostes durante a sua vida. Se a sua mente enfraquece, sê indulgente para com ele e não o desprezes”.
Talvez algumas mentalidades de hoje, em que as pessoas só são válidas na medida do que fazem por nós, precisem de ouvir este amparar a velhice, este tomar conta desinteressadamente.
O próprio Filho de Deus, Jesus, que não precisava de cumprir a Apresentação no Templo, é levado por Maria e José, “para O apresentarem ao Senhor, como está escrito na Lei do Senhor”.
Simeão acolhe-O em seus braços e anuncia n’Ele a salvação esperada, cheio do Espírito Santo. E diz: “agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a vossa salvação (…): luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo”. Ana, profetiza, também O anuncia como cumprimento do que era esperado.
E “o Menino crescia, tornava-Se robusto e enchia-Se de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele”.
Que não se esqueçam também os conselhos de São Paulo, na sua carta aos Romanos, entre muitos: “revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade, humildade, mansidão e paciência” e “tudo o que fizerdes, por palavras ou por obras, seja tudo em nome do Senhor Jesus, dando graças, por Ele, a Deus Pai”.