“O Senhor descobre o seu santo braço à vista de todas as nações e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus”, anuncia o profeta Isaías.
Em Jesus Cristo, todos os confins da terra viram a salvação do nosso Deus, esse salvador prometido, Deus que nasce e vem salvar.
Como lembra a Epístola aos Hebreus: “muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos nossos pais, pelos Profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por seu Filho”. Fala-nos numa linguagem tão humana, porque Deus vem viver a nossa humanidade, mas uma linguagem tão forte, de quem vem salvar essa mesma humanidade.
Como lembra o versículo da aclamação ao evangelho: “Santo é o dia que nos trouxe a luz. Vinde adorar o Senhor. Hoje, uma grande luz desceu sobre a terra”.
E medite-se a reflexão de São João no seu evangelho, recordando que “o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós”. Jesus é este Verbo que somos convidados a acolher e a deixar brilhar: “o Verbo era a luz verdadeira, que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem”. “Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade”, um ver que é de quem acredita, de quem O recebe, de quem por Ele conhece o Pai. “Mas àqueles que O receberam e acreditaram no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus”.