“Não tenhais medo dos homens”, diz-nos Jesus.
Num mundo que vive do “diz que disse”, de um “parecer” constante mais do que o ser; Jesus vem lembrar “nada há encoberto que não venha a descobrir-se, nada há oculto que não venha a conhecer-se”. Não como ameaça, mas como um lembrar que o “parecer” não é eterno, a verdade sim. Que a vida não se fica pelo que parece, pelo que se diz, mas deve ser vivida na verdade.
Haverá sempre quem faça o mal, quem espere “um passo em falso”, como se lamentava Jeremias, mas o Senhor “que salvou a vida do pobre das mãos dos perversos” não abandonou o homem à sua perversidade e no Seu Amor preocupa-se e vela por cada um, convidando-nos a viver sem medos, com confiança, porque na verdade do viver esperamos a vida sem fim.
Porque, como lembrava São Paulo, “a graça de Deus, dom contido na graça de um só homem, Jesus Cristo, se concedeu com abundância a todos os homens”…