A certeza de uma recompensa.
Certamente não foi pela recompensa que a senhora de Sunam praticou a hospitalidade para com o profeta Eliseu. Nem pela ideia de ele ser profeta, já que só mais tarde diz ao marido: “estou convencida de que este homem, que passa frequentemente pela nossa casa, é um santo homem de Deus”. Mas a hospitalidade pelo acolher quem precisa. Mas o fazer desinteressado, sem esperar algo em troca, esse sim, é recompensado.
Um recompensar que Jesus recorda no evangelho: “quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo por ele ser justo, receberá a recompensa de justo. E se alguém der de beber, nem que seja um copo de água fresca, a um destes pequeninos, por ele ser meu discípulo, em verdade vos digo: Não perderá a sua recompensa”.
Mas um recompensar que vai ao encontro de uma escolha feita, com toda a convicção, dessa opção por Jesus Cristo que diz: “quem não toma a sua cruz para Me seguir, não é digno de Mim. Quem encontrar a sua vida há de perdê-la; e quem perder a sua vida por minha causa, há de encontrá-la”.
Esse Jesus por quem vivemos uma vida nova, como lembra São Paulo na sua epístola aos Romanos: “fomos sepultados com Ele pelo Batismo na sua morte, para que, assim como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova”.
E, como lembra o apóstolo: “se morremos com Cristo, acreditamos que também com Ele viveremos”.