Sinais da Palavra

3.º Domingo da Quaresma – Ano A

Por: Pe. Nuno Azevedo

A água como fonte de vida.

O povo israelita, cansado da dura viagem para a terra prometida, revolta-se contra Moisés pela falta de água. Mas o Senhor diz a Moisés: “baterás no rochedo e dele sairá água; então o povo poderá beber”.

A água que é derramada em nós, como “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”, como diz São Paulo na sua carta aos Romanos. Por isso, a nossa esperança não engana. Porque “Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores”.

A água como início de uma descoberta de fé.

Do diálogo inicial e de um pedido de Jesus, “dá-Me de beber”, a um abrir do coração que vai descobrindo Jesus: “se conhecesses o dom de Deus e quem é Aquele que te diz: ‘Dá-Me de beber’, tu é que Lhe pedirias e Ele te daria água viva”. Aquela samaritana vai encontrando em Jesus, pela sua sinceridade, as respostas de uma fé viva, até encontrar n’Ele “o Messias, isto é, Aquele que chamam Cristo”. Mas uma fé viva que a faz também missionária, correndo à cidade, levando esse mesmo acreditar que se tinha instalado no seu coração.

E todos os que abrem o coração às palavras de Jesus também acreditam e dizem: “nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é realmente o Salvador do mundo”.

“A água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma nascente que jorra para a vida eterna”, diz-nos o Senhor.

Então, como repetimos no refrão do salmo, “não fecheis os vossos corações”.


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