“Quando temos a esperança em Deus de que Ele nos ressuscitará”, dizia um dos jovens prestes a morrer no segundo Livro dos Macabeus. De facto, esta esperança ajudou aqueles sete irmãos a enfrentar o martírio, a não temer as ameaças humanas, porque confiados em Deus e na vida eterna. Outro dizia também: “mas o Rei do universo ressuscitar-nos-á para a vida eterna, se morrermos fiéis às suas leis”.
A mesma certeza que nos dá o salmo 16, ao concluir: “Senhor, mereça eu contemplar a vossa face e ao despertar saciar-me com a vossa imagem”.
Jesus, confrontado com a história quase caricata da mulher e dos sete irmãos, proposta pelos que não acreditavam na ressurreição, responde não apenas dando a entender a nova realidade, “nem se casam nem se dão em casamento”, “já não podem morrer”, mas afirma a certeza da nossa fé na ressurreição: “Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos”.
Tenhamos a confiança de São Paulo ao dirigir-se aos tessalonicenses: “O Senhor dirija os vossos corações, para que amem a Deus e aguardem a Cristo com perseverança”.