Sinais da Palavra

2.º Domingo do Tempo Comum – Ano C

Por: Pe. Nuno Azevedo

A profecia de Isaías aponta o amor com que Deus ama e acompanha o seu povo. E aponta o esperar da plenitude desse mesmo amor: “enquanto a sua justiça não despontar como a aurora e a sua salvação não resplandecer como facho ardente”.

Que ainda hoje se anunciem, no meio de todos os povos, as maravilhas do Senhor. Que se anuncie esta salvação que se cumpre em Jesus Cristo que, por amor, Se entregou e deu a vida pelos homens. Este Jesus que vem dar novo sentido à vida, que vem transformar não apenas a água em vinho, mas o amor em plenitude, como nas bodas de Caná da Galileia, em que “Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele”.

Para que acreditemos e anunciemos. Para que o amor seja a plenitude. Para que esta vida nova e a salvação sejam acolhidas e anunciadas por todos os seus discípulos.

A uma comunidade dividida, a uma igreja ainda não em unidade, São Paulo escreve: “há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos”. Porque é o mesmo Senhor. Porque é o mesmo Deus. Porque nos une e atua em nós o mesmo Espírito, princípio de unidade. E “em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum”.


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